BASES DE DADOS
 

1 Conceitos 16 Base de Dados de Texto Completo
2

Objetivo

17

Base de Dados Multimídia e outros exemplos

3 Para que Servem 18 Base de Dados de Gráficos
4 Evolução 19

Base de Dados de Periódicos

5 Produtores 20

Base de Dados de Teses

6 Suportes 21

Base de Dados de Patentes

7 Etapas na Elaboração 22

Base de Dados de Normas Técnicas

8 Classificação das Bases de Dados 23

Base de Dados Legislativo

9 Categorias da Informação 24

Fontes Consultadas

10 Critérios de Avaliação da Bases de Dados 25

Bases de Dados de Grandes Grupos Editoriais

11 Recuperação da Informação 26 Patentes
12 Base de Dados Bibliográficos 27

6 Grupos Editoriais Controlam as Publicações Científicas

13 Base de Dados Catalográficos 28

1findr

14 Base de Dados de Diretórios    
15 Base de Dados Numéricos    

 

1. CONCEITOS

Basede dados: conjunto de dados inter-relacionados, organizados de forma a permitir a recuperação da informação. Armazenadas por meios ópticos ou magnéticos como discos e acessadas local ou remotamente.

Banco de dados: conjunto de Bases de Dados.

2. OBJETIVOS

Fornecer informação atualizada (recursos estruturais), precisa e confiável (não dar a informação pela metade) e de acordo com a demanda (oferecer o que o usuário necessita).

 

3. PARA QUEM SERVEM....
 

Visibilidade e acesso à produção; disseminação da produção científica em âmbito nacional e internacional; controle bibliográfico da produção de um ou vários países, de uma ou várias áreas; preservação da memória

 

4. EVOLUÇÃO 

1951 - Bases de dados numéricos

1960 - Bases de dados bibliográficos

1970 - 10 Bases disponíveis em 2 Bancos de dados (acesso on line)

1986 - Bases em suporte de CD-ROM

1990- 3.200 Bases hospedadas em mais de 40 Bancos de Dados (acesso em rede): Dialog (+ 380 Bases) ; Orbit (+ 80 Bases) ; Questel (+ 40 Bases)

2000 - Milhões de computadores ligados em rede. - Globalização da informação.


 

5. PRODUTORES 

Bibliotecas. Ex.: REBECA - Rede de Biblioteca da ECA/USP

Agências. Ex.: Silver Platter

Pessoas. Ex.: Arquivos pessoais


 

6. SUPORTES

Impresso: sub-produtos das bases de dados. Ex.: Index Medicus

CD-ROM: disco ótico, acesso local e remoto. Ex.: MEDLINE/CD-ROM

On-Line :

a) acesso direto -
Ex.: Dedalus - http://www.usp.br/sibi

b) acesso via provedor/servidor/hospedeiro/
banco de dados
Ex: Dialog - http://www.dialog.com

c)acesso via ferramentas de busca ("search engines").
Ex.: Alta Vista http://www.altavista.com
Cadê http://www.cade.com.br
Yahoo! http://www.yahoo.com

 

7. ETAPAS NA ELABORAÇÂO

Indexação (atribuição de termos para registro de dados) – armazenamento (elaboração de arquivos) – recuperação (processo de localizar, descrever e consultar os índices/dados produzidos)

 

8. CLASSIFICAÇÃO DAS BASES DE DADOS

 

1) Bases de dados referenciais - remetem às fontes primárias:

Bases de Dados Bibliográficos - Incluem citações bibliográficas acompanhadas ou não dos resumos dos trabalhos publicados. Ex.: LICI/IBICT; MEDLINE;ERIC

Bases de Dados Catalográficos - Representam o acervo de uma biblioteca ou de uma rede de bibliotecas, sem indicação do conteúdo dos documentos. Ex.:UNIBIBLI; OPACS (Online Public Access Catalogs)

Bases de Diretórios - informações ou dados sobre pessoas, instituições e outros dados característicos de guias e cadastros. Ex.: " American Library Directory"

2) Bases de dados de fontes - contém os dados originais e textos completos; constituem um tipo de documento eletrônico.

Bases de Dados Numéricos - Incluem dados numéricos e estatísticos. Ex.: SIDRA/Fundação IBGE

Bases de Dados de Texto Completo - contém notícias de jornal, especificações técnicas, artigos de periódicos, dicionários. Ex.: RCI/IBICT (artigos da revista Ciência da Informação)

Bases de Dados Textuais e Numéricos - mistura de dados textuais e numéricos. Ex.: Relatórios Anuais de Empresas.

Bases de Dados Gráficos - apresentam fórmulas químicas, imagens, logotipos.Ex.: Trademark scan (marcas comerciais patenteadas nos EUA)


9. CATEGORIAS DA INFORMAÇÂO

· Bases Referenciais Bibliográficas: temáticas (educação, psicologia, arte...) tipos de documentos (livros, teses, eventos....)
· Bases Referenciais Catalográficas: acervos de bibliotecas - livros, periódicos, teses...
·Diretórios de Instituições, Empresas e Produtos: entidades de ensino, pesquisa, culturais, empresas, associações de classe...
· Informações Numéricas e Estatísticas: indicadores econômicos e sociais, políticas, demográficas, mercados de trabalho...
· Informações Financeiras sobre Empresas: companhia de bolsas de valores, empresas, grupos econômicos
· Oportunidades de Negócio
· Biográfica: personalidades de destaque
· Vocabulários: tesauros, dicionários, cabeçalhos e sub-cabeçalhos de assuntos
· Texto completo: artigos de revistas científicas, de jornais, relatórios, teses/dissertações, material jurídico
· Informações específicas: jurídicas (doutrina, legislação, jurisprudência, tramitação) para investimentos (notícias econômicas, cotações, tendências, preços)
 


10. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE BASES DE DADOS

  • Cobertura: assunto e tipo de material adequados; abrangência duplicidade e outros serviços
  • Tipo de base de dados: referencial, de fonte
  • Atualidade: período coberto pela base e/ou desde quando se acha disponível e freqüência de atualizações
  • Saída: conteúdos das referências - qualidade dos resumos; forma (ficha,microforma, papel); em linha ou fora de linha; extensão da saída
  • Linguagem de indexação: variedade de pontos de acesso ou campos pesquisáveis, em termos de desempenho de recuperação almejado
  • Custo: quem vai pagar, como distribuir custos
  • Documentação e instrumentos auxiliares de busca: manuais, help, informações sobresistemas de classificação, tesauro, manuais de treinamento, etc.
  • Hospedeiro: onde a base se acha disponível.
  • Meio de armazenamento e possibilidades de acesso
  • Formato de registro e estrutura da base de dados

 

11. RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO EM BASE DE DADOS

  • Linguagem de busca: controlada, natural, livre
  • Lógica de busca (booleana): combinação de termos enunciados com operadores: e/* (conjunto); ou/+ (aditiva); não/e não (subtrativa)
  • Passos da recuperação: definir os termos; relacionar os termos; mostrar estratégias
  • Interfacede acesso: seleção de menus; linguagem por comando; interface WIMP(WINDOW/ICON/MOUSE/ POP UP MENU); preenchimento de formulários; perguntas e respostas
  • Recursosde recuperação: básicos (help, janelas, comandos); seleção de termos de busca (índice de palavras); entrada de termos de busca (vocabulário controlado); combinação de termos; escolha de campos; truncamentos; expressões de proximidade; limitações de amplitude; gerenciamento de buscas; opções avançadas de exibição (texto completo); busca de múltiplos arquivos; exibição de tesouro; hipertextos (links com outros registros)

 


12. BASES DE DADOS BIBLIOGRÁFICOS

Informa os usuários o que foi publicado e onde se publicou. Incluem citações bibliográficas acompanhadas ou não dos resumo dos trabalhos publicados.Podem ser acessados diretamente ou através de hospedeiros (ex.: DIALOG)e disponíveis em sistemas de bibliotecas (ex.: ERL - Eletronic Reference Library, do SIBI/USP http://www.usp.br/sibi

Os registros das bases de dados bibliográficos apresentam, para cada documento, os seguintes elementos: número do documento (registro); título; autor(es); referência da fonte (LV,ART,DIS, RT...); resumo; termos ou expressões de indexação (descritores, termos livres); citações ou quantidade de referência; instituição de origem do documento ou endereço do(s) autor(es); idioma do documento, traduções; informações de caráter interno (número de classificação, localização...)

Nacionais

LICI- Literatura em Ciência da Informação: elaborada pelo IBICT, reúne literatura brasileira no campo da ciência da informação. Tem como produto impresso a "Bibliografia Brasileira de Ciência da Informação".Disponível pela Rede Antares:

BLC-E-CI- Base de dados em Literatura Cinzenta - Eventos - Ciências daInformação - mantida pelo Grupo de Pesquisa em Produção Científica doCBD/ECA/USP

Internacionais

MEDLINE- Medical Literature Online : indexa cerca de 3.700 títulos de periódicos (29 são brasileiros) da área biomédica de âmbito internacional (cobre 60% da literatura americana). Produzida pela National Library of Medicine (Washington), desde 1966. Tem como produtos impressos: "Index Medicus", "Index to Dental Literature", "Nursing Index". Atualizada em CD-ROM trimestralmente. Também disponível via Internet; http://www.nlm.nih.gov/

EMBASE: produzida pela Elsevier Scientific Publications (Amsterdam), indexa artigos de cerca de 3.500 títulos de periódicos (27 são brasileiros),além de outros documentos produzidos internacionalmente (cobre 75% daliteratura européia). Tem como produto "Excerpta Medica" editada em cerca de 50 seções, dedicadas cada uma delas a um ramos da medicina. Disponível em CD-ROM e via Internet. http://www.elsevier.com/

LILACS- Literatura Latino americana en Ciencias de la Salud : produzida pela BIREME, desde 1982, indexa artigos de 542 títulos de periódicos (180 brasileiros), livros, teses, trabalhos apresentados em eventos, relatórios científicos e outros documentos não-convencionais de 37 países da América Latina e do Caribe. Editada em CD-ROM e Online via Internet. http://www.bireme.br/

SOCIOFILE:compilada pelo Sociological Abstracts Inc., contém referências bibliográficas e resumos da literatura sobre sociologia e disciplinas correlatas, incluindo artigos, teses, desde 1974. Disponível em CD-ROM.http://www.lib.siu.edu

ERIC- Educational Resources Information Center : produzida pelo Departmento Education, USA, divulga artigos de periódicos de âmbito internacional, na área da educação. Disponível em CD-ROM. AClearing house especificamente voltada a assuntos na área de Ciência da Informação mantida pela Syracuse University está disponível online. http://ericir.syr.edu

LifeScience Collection: compilada pela "Cambridge Scientific Abstracts"contém referências bibliográficas e resumos de artigos de periódicos de âmbito internacional, sobre biologia, entomologia, ecologia, etc.,desde 1986. Disponível em CD-ROM.

CurrentContents : divulga sumários de mais de 8.000 títulos de periódicos correntes, de âmbito internacional, agrupados nas áreas: "Life Science", "Agriculture, Biology & Environmental Sciences", "Clinical Practice", "Arts & Humanities", "Social & Behavioral Sciences", "Engineering, Technology & Applied Sciences", "Physical,Chemistry & Earth Science". Divulga sumários de livros e anais de eventos com as edições de: "Index to Scientific Book Contents", "Indexto Scientific & Technical Proceedings", "Index to Social Science & Humanities Proceedings", "Index to Scientific Reviews". Atualmente disponível a usuários da comunidade científica da Universidade de São Paulo através da rede interna USP nethttp://www.usp.br/sibi (clicar ícone "Search Bank"); Acesso direto: http://www.isinet.com

CitationIndexes : analisa os artigos dos principais títulos de periódicos referente a autoria (quem cita e onde é citado), com edições nas séries: "Science Citation Index", "Social Sciences Citation Index",Arts & Humanities Citation Index". Disponível via Internet no siteda "web of science": http://www.isinet.com

OBS: As bases acima mencionadas "Current Contents" e "Citation Indexes" são produzidas pelo ISI - Institute of Scientific Information (EUA,Inglaterra, Japão) o qual indexa cerca de 16.000 ítens entre periódicos e livros. Inclue 7 periódicos brasileiros.

 

13. BASES DE DADOS CATALOGRÁFICOS

Representam o acervo de uma biblioteca ou de uma rede de bibliotecas, sem indicação do conteúdo dos documentos.

Exemplos:

Nacionais

DEDALUS:disponibiliza consulta no catálogo das 33 bibliotecas integrantes do Sistema de Bibliotecas da USP. Contém dados bibliográficos de livros, periódicos, teses, materiais especiais e a produção científica da universidade. Acesso: http://www.usp.br/sibi/

UNIBIBLI:base de dados produzida em CD-ROM reunindo o acervo (periódicos, livros e teses) das bibliotecas das universidades paulistas:USP, UNICAMP e UNESP. Editado em CD-ROM

PROTHEUS: disponibiliza consulta no catálogo da biblioteca da Universidade São Marcos, São Paulo. Acesso: http://protheus.smarcos.
br:4500/ALEPH

ACERVUS: divulga coleção das bibliotecas da UNICAMP - Universidade de Campinas. Acesso: http://www.unicamp.br

SIBi/UFRGS : disponibiliza consulta no acervo das bibliotecas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Acesso:http://www.ufrgs.br

CELEPAR : possibilita consulta no catálogo das bibliotecas públicas. Acesso: http://www.celepar.br

Internacionais

OCLC- Online Computer Library Center : sociedade entre bibliotecas para disponibilização do acervo. Reunião dos catálogos das bibliotecas participantes do sistema (OPACS-On-Line Public Access Catalogs) http://www.oclc.org

MELVYL - Catálogo da Library of Congress:http://lcweb.loc.gov/

 

14. BASE DE DADOS DE DIRETÓRIOS

Informações ou dados sobre pessoas, instituições. Exemplos:

Nacionais

PROSSIGA– Programa que visa promover o uso da informação e da comunicação para a pesquisa, oferecendo serviços de informação sobre incentivo àC&T, mercado de trabalho e bibliotecas virtuais especializadas.Guia de pesquisadores do CNPq. Permite acesso a e-mails de pesquisadores, links de C&T, informações sobre bolsas, etc. http://www.prossiga.cnpq.br/

PESQUISADORES DA USP: http://www.ibict.br

PESQUISADORES NO BRASIL – endereços de páginas disponíveis na Internet de pesquisadores que atuam em empresas, institutos, laboratórios, universidades, entre outros. http://www.usp.br

SINDICATOS NA INTERNET – informações sobre a CUT, sindicatos de docentes de universidades, trabalhadores de banco, processamento técnicos, correios, economistas, jornalistas, aeronautas, e de outros setores.

CRUB- Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras - informações sobre os cursos das universidades brasileiras, públicas e privadas. http://www.crub.org.br

Internacionais

KOVAC'S Directory : diretório internacional das listas de discussão em todas as áreas do conhecimento. www.kovacs.com

WWWVIRTUAL LIBRARY MUSEUM PAGES – Megadiretório de museus online, com centenas de links para instituições e galerias de todo mundo, listados por país, tipo de mostra, etc. http://www.comlab.ox.ac.uk/archive/
other/museums.html

TELEPHONEDIRECTORIES ON THE WEB - listas telefônicas, diretórios de e-mails epáginas amarelas do mundo inteiro (inclui algumas brasileiras). www.teldir.coml

LIBRARIANS’SHOME PAGE DIRECTORY – fonte de especialistas em informação, podendo ser identificados pelo nome e pelo tipo de biblioteca onde atuam. Para fazer parte da lista apresentar o endereço pelo e-mail: lisab07@banet.net

 


15. BASE DE DADOS NUMÉRICOS

Incluem dados numéricos e estatísticos. Exemplos:

Nacionais

SIDRA- Sistema IBGE de Recuperação Automática de Dados - Banco de dados numéricos mantido pela Fundação IBGE, com apresentação de tabulações especiais de informações estatísticas, geográficas, cartográficas e ambientais do Brasil. http://www.ibge/gov.br/ e http://www.sidra.ibge.gov.br

FundaçãoSEADE -Sistema Estadual de Análise de Dados - Mantém base de dados numérica com informações de dados da FGV, FIBGE, FIESP, CEBRAP e de Secretaria Estaduais. Contém acervo de informações sócio econômicas sobre o Estado de São Paulo e municípios paulistas (desemprego, população, economia, eleições, comércio, previdência, etc.). http://www.seade.gov.br/

DIEESE - Banco de dados estatíscticos do Deptp. Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos. http://www.dieese.org.br/

Internacionais

INFONATION – Banco de dados com estatísticas de quase todos os países do mundo, com indicadores socioeconômicos, tabela comparativa com dados da Divisão de Estatística das Nações Unidas.

ONU– Organização das Nações Unidas – mantém bases de dados estatísticos internacionais referentes a indicadores socioeconomicos dos países. http://www.un.org

STATISTICALRESOURCES ON THE WEB – Lista sites norte-americanos divididos em seções:agricultura, saúde, comércio, exterior, educação, sociologia, política, etc. http://www.lib.umich.edu/libhome

 

16. BASE DE DADOS DE TEXTO COMPLETO

Contém notícias de jornal, especificações técnicas, artigos de periódicos, textos de dicionários, etc. Algumas bases de dados textuais incluem dados numéricos, como os relatórios anuais de empresas, enciclopédias, etc. O acesso é feito direto no próprio endereço ou através de programas específicos (gratuíto ou por assinatura). Exemplos:

Nacionais

Dicionário de baianês - relaciona expressões do nordeste brasileiro.: http/www.alternex.com.br/
~jfernand/manual.htm

TRANSINFORMAÇÃO– Texto completo do artigos publicados na revista "Transinformação",editada pela Escola de Biblioteconomia da PUC de Campinas. : http://www.puccamp.br/biblioteca

CONSULTOR JURÍDICO - revista eletrônica com artigos de advogados, promotores e juízes. Cobre notícias OAB.

CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO – Texto dos artigos da revista publicada pelo IBICT, Brasília.: http://www.ibict.br

SCIELO- Scientific Eletronic Library Online (1997) - BIREME - coleção eletrônica de revistas científicas com textos completos dos artigos, disponíveis online. http://www.bireme.br

ProBe- Programa de Bibliotecas Eletrônicas (1999) - Consórcio mantido pela FAPESP - USP - UNESP - UNICAMP - UFSCar - BIREME para o acesso a texto integral de artigos publicados em 606 títulos de periódicos editados pela Elsevier Science Inc. http://www.usp.br/sibi

Internacionais

OvidTechnologies Inc. - produz base que permite o acesso a texto integral de artigos publicados em cerca de 90 títulos de periódicos médicos, via WWW, com a possibilidade de pesquisar as citações bibliográficas dos artigos (na íntegra ou na forma de resumo). Possui links com outras bases de dados bibliográficos como o MEDLINE, PsycINFO. Acesso: http://gateway.ovid.com

Encyclopaedia Britannica – Inclui mais de 72 mil artigos e 20 mil biografias com imagens. Acesso por assinatura. http://www.eb.com

 

17. BASE DE DADOS MULTIMÍDIA E OUTROS EXEMPLOS

Apresentam fórmulas químicas, imagens, logotipos. Exemplo:

· TRADEMARKSCAN - marcas comerciais patenteadas nos EUA .
<URL: http://www.d-net.com/min/min40959.htm>
<URL: http://library.dialog.com/bluesheets/html/bl0673.html>
· Banco de Dados de Dança e de Televisão. CCSP/SMC/PMSPwww.centrocultural.sp.gov.br
· Base de Discos. Fundação Biblioteca Nacional. http://catalogos.bn.br/scripts

OUTROS EXEMPLOS DE BASES DE DADOS:

Bases de dados legislativos:

· PRODASEN – Centro de Informação e Processamento de Dados do Senado Federal. Mantém bases de dados de Normas Jurídicas (NJUR), Matérias legislativas (MATE), entre outras. <URL: http://www.camara.gov.br/>

· Base de Dados de Legislação Ambiental. <URL: http://www.control.com.br/leg_amb.htm>

· Legislação em C&T - <URL: http://www.ibict.br/icnet/documentos.html>

· NOCALL-Federal Legislation - <URL: http://www.nocall.org/fedleg.html>

· European Legislation Committee - <URL: http://www.parliament.uk/commons/selcom/eurohome.htm>

Bases de dados financeiros:

· Bovespa- informações sobre as companhias participantes da Bolsa de Valores de São Paulo, com dados cadastrais das mesmas. Disponível gratuitamente na internet: http://www.bovespa.com.br

· Banco de Dados da Serasa – informações sobre pessoas, empresas e grupos econômicos com débitos em atraso, protestos, falências, ações, etc. Disponível via consultoria específica em : http://www.serasa.com.br

Oportunidades e negócios:

· Bolsa de Negócios e Franquias – informações sobre oportunidades de negócios e de franquias disponíveis no Brasil. Produzidas pela SEBRAE/CDI, disponíveis em: http://www.sebrae.com.br

· Negócios turísticos – dados sobre investidores e investimentos, produzida pela Embratur e disponível em: http://www.embratur.gov.br

Outras fontes:

· ISI/Thomson -Institute for Scientific Information. Produtos: sumários correntes (current contents), índices de citações, índices de conteúdos de livros, anais e de revisões. ". Acesso restrito a assinantes. <URL: http://www.isinet.com>.
Current Contents: “Life Science”, “Agriculture”, “Biology & Environmental Sciences”, “Clinical Practice”, “Arts & Humanities”, “Social & Behavioral Sciences”,“Engineering, Technology & Applied Sciences”, “Physical, Chemistry $ Earth Sciences”.
Índices de citações de periódicos: : “Science Citation Index”, “Arts & Humanities Citation Index”, “Social Science Citation Index”, etc. Acesso a Web of Science, disponível USPNet: www.usp.br/sibi
Índices de conteúdos de livros de anais e revisões: “Index to Scientific Book Contents”, “Index to Scientific & Technical Proceedings”, “Index to Social Science & Humanities Proceedings”, “Index to Scientific Reviews”
JCR-Journal Citation Reports – recurso para avaliação de títulos de periódicos (fatos de impacto) que compõem a base Web of Science. Disponível USPNet: www.usp.br/sibi

· BIOSIS (Biosciences Information Services). Produto: "Biological Abstracts" <URL: http://www.biosis.org/htmls/common/ba.html>

· CA SEARCH (Chemical Abstracts Services). Produto: "Chemical Abstracts". <URL: http://www.cas.org>

· CAB ( Commonwealth Agriculture Bureau). Produtos: "Nutrition Abstracts and Reviews", "Veterinary Bulletin", "Entomology Abstracts". <URL: http://www.ids.ac.uk/> <URL: http://www.cabi.org/infolib/cababdb/cababdb.htm>

· EMBASE (Excerpta Medica Foundation). Produtos: “Excerpta Medica”, editada em mais de 40 seções especializadas na área médica. <URL: http://www.elsevier.com/>

· MEDLINE (US National Library of Medicine). Produtos: "Index Medicus", "Index to Dental Literature", "Nursing Index". <URL: http://www.ncbi.nlm.gov/PubMed> <URL: http://www.nlm.nih.gov>

· INIS (International Nuclear Information System). Produto: "INIS Atomindex" <URL: gopher://gopher.iaea.or.at//ll/main/inis>
 

18. BASE DE DADOS GRÁFICOS

Apresentam fórmulas químicas, imagens, logotipos. Exemplo: TRADEMARKSCAN - marcas comerciais patenteadas nos EUA :
http://library.dialog.com/ bluesheets/
html/bl0673.html


19. BASES DE DADOS DE PERIÓDICOS

Nacionais

TITCCN- Base que relaciona os títulos de periódicos e respectivas coleções que compõem o catálogo coletivo nacional de publicações seriadas mantido pelo IBICT. Disponível em CD-ROM. Acesso: http://www.ibict.br

ISSN-PublicaçõesPeriódicas Brasileiras - Editado pelo IBICT, divulga os títulos de periódicos brasileiros e respectivos ISSN's. http://www.ibict.br

CCN- Catálogo Coletivo Nacional : editado pelo IBICT, divulga os títulos de períodicos existentes em coleções de biblitoecas brasileiras.Disponível em CD-ROM . Acesso online: http://www.ibict.br

Internacionais

SERLINE: base que reúne as publicações seriadas da National Library ofMedicine, com dados de identificação e abreviatura dos títulos deperiódicos que compõem a base de dados MEDLINE. Disponível em CD-ROM.Acesso: http://www.nlm.nih.gov

SeCS - Seriados em Ciências da Saúde - Produzida pela BIREME esta basereúne os títulos deperiódicos do acervo das biobliotecas da AméricaLatina e do Caribe componentes da rede BIREME. Disponível em CD-ROM.Acesso: http://www.bireme.br

BAILEY'S Directory - Diretório de publicações eletrônicas disponíveis na Internet, produzido por Bailey. http://info.lib.uh.edu/pr/
v6/n1/bail6n1.html


20. BASE DE DADOS DE TESES

Nacionais

SITE - Sistema de Informação sobre Teses : produzida pelo IBICT reune a produção brasileira de teses e dissertações. http://www.ibict.br

DEDALUS: base catalográfica da Universidade de São Paulo, que mantém registrode todas as teses e dissertações defendidas na universidade. Acesso: http://www.usp.br/sibi/

BLC-T-CI- Base de dados de Literatura Cinzenta - Teses - Ciências da Informação- mantida pelo Grupo de Estudos em produção Científica do CBD/ECA/USP

UNIBIBLI: base de dados em CD-ROM produzida pelas três universidades paulistas:UNICAMP, UNESP e USP. Contém informações sobre as teses e dissertaçõesdefendidas nas universidades em questão. Disponível em CD-ROM

Internacionais

DISSERTATION ABSTRACTS : produzida pela UMI, divulga teses edissertações, de âmbito internacional, agrupadas nas áreas:"Humanities", "Science & Engineering", "World Wide" . Disponível emCD-ROM.


21. BASE DE DADOS DE PATENTES

Nacionais

INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual), através do CEDIN(Centro de Documentação e Informação Tecnológica) mantém base de dadospara consulta sobre patente depositadas no Brasil. Acesso: http://www.inpi.gov.br

Internacionais

INPADOC-InternationalPatent Documentation Center) – da WIPO (World Intellectual PropertyOrganization) mantém um acervo de patentes correpondendo a 90% do totalexistente em todo o mundo. Acesso: http://www.wipo.org e http://www.european-patent-office.org/inpadoc/index.htm

QUESTEL-ORBIT - Minesoft Ltd., provedor online com informações sobre patentes e marcas. Acesso: http://www.minesoft.com


22. BASE DE DADOS DE NORMAS TÉCNICAS

Nacionais

ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas – responsável pela elaboração de documentos normativos brasileiros. http://www.abnt.org.br/

Internacionais

 

ISO-International Organization for Standardization – Mantém base de dados para consulta de normas técnicas internacionais. http://www.iso.ch

ANSI-American National Standards Institute. http://www.ansi.org


23. BASE DE DADOS LEGISLATIVOS

 

Nacionais

 

PRODASEN– Centro de Informação e Processamento de Dados do Senado Federal.Mantém bases de dados de Normas Jurídicas (NJUR), Matérias legislativas(MATE), entre outras http://www.camara.gov.br/

SENADO - informações e publicações do Senado http://www.senado.gov.br/

CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL - base de daos da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e dos Tribunais Regionais Federais http://www.cjf.gov.br/

 

Internacionais

 

NOCALL-Federal Legislation http://www.nocall.org

European Legislation Committee http://www.parliament.uk/
commons/selcom/eurohome.htm


24. FONTES CONSULTADAS

 

CUNHA, Murilo Bastos da. Bases de Dados no Brasil: um potencial inexplorado. Ciência da Informação, v. 18, n-1, p. 45-57, jan./jun. 1989

CUNHA,Murilo Bastos da. As tecnologias da Informação e a integração dasbibliotecas brasileiras. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECASUNIVERSITÁRIAS, 8o, 1994, Campinas. Anais. Campinas: UNICAMP, 1994. p. 105-22.

ROWLEY, Jenifer. Informática para bibliotecas. Brasília: Briqnet de Lemos/Linos, 1994.

25. BASES DE DADOS DE GRANDES GRUPOS EDITORIAIS

LATINDEX, REDALYC, CLACSO e IBICT lançam Declaração conjunta apoiando o uso da Licença CC BY-NC-SA para garantir a proteção da produção acadêmica e científica em acesso aberto, restringindo a apropriação dos resultados de pesquisa para fins comerciais.

A Declaração Conjunta recomenda o uso da licença Creative Commons CC BY-NC-SA Atribuição – Não Comercial – Compartilhamento para garantir a proteção de produção acadêmica e científica regional em Acesso Aberto. Disponível em inglês, espanhol e português.

DECLARAÇÃO DO MÉXICO EM FAVOR DO ECOSSISTEMA LATINO-AMERICANO DE ACESSO ABERTO NÃO COMERCIAL

O Sistema Regional de Informação Online para Revistas Científicas da América Latina, do Caribe, Espanha e Portugal (LATINDEX), a Rede de Revistas Científicas da América Latina e do Caribe, Espanha e Portugal (REDALYC), o Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO) e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT).

Tendo analisado a situação do acesso aberto com base nos princípios estabelecidos nas “três B”: Declarações de Budapeste (2002), Berlim (2003) e Bethesda (2003), 15 anos após a sua criação; relembrando e reafirmando os direitos humanos ao conhecimento e à liberdade de expressão reconhecidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, a Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem, entre outros.

Ressaltando que muitas instituições abriram acesso ao conhecimento, tornando-o disponível, sem barreiras e sem custo em benefício da humanidade, com o entendimento de que o conhecimento, especialmente o que é resultado do financiamento público, é um bem comum e o acesso a ele, um direito humano.

Considerando que a América Latina e o Caribe é uma região onde o acesso aberto tem sido tradicional e continua sendo uma opção indiscutível; que sua implementação na região foi realizada sem fins comerciais; e que a situação atual e o futuro, em nível internacional, da oferta de conhecimento aberto, sem pagamento, sem lucro e seu futuro, não são claros e apresentam diversas contradições e atos que reforçam a ideia de que muitas ações não estão cumprindo seus objetivos e podem terminar com efeitos contrários aos seus objetivos iniciais.

Reconhecendo que o obstáculo ao acesso ao conhecimento internacional não é tecnológico, mas sim poder pagar o acesso às bases de dados comerciais, razão pela qual criaram-se consórcios nos países para enfrentar o aumento contínuo dos preços, mas o custo e as restrições ao uso de documentos aumentaram e agora se somam ao custo de pagar pela publicação em acesso aberto (APC – Article Processing Charges, em português – taxas de processamento de artigos, e BPC – Book Processing Charges – taxas de processamento de livros) e o fato de que essas bases comerciais se tornaram matéria-prima da avaliação da pesquisa.

Cientes da existência de várias contradições entre as políticas de regulação e implementação do acesso aberto entre as instituições acadêmicas e os conselhos de ciência e tecnologia dos países que, embora tenham dado impulso ao acesso aberto, utilizam métodos e métricas para a avaliação da pesquisa científica e do trabalho acadêmico que privilegiam os sistemas comerciais de informação científica e as revistas dos grandes monopólios editoriais, e quando as revistas “nacionais” são apreciadas, é porque elas estão indexadas nessas bases comerciais.

Preocupados porque, após mais de uma década de existência do movimento de acesso aberto, o produto da pesquisa científica e acadêmica financiada com recursos públicos, não esteja disponível apenas em bases de dados de acesso aberto, mas em sites comerciais que se apropriaram do conhecimento aberto e o oferecem por meio de “motores de busca”, “descobridores” e outros produtos comerciais, que aumentam as restrições, não revelam a natureza ou origem do conteúdo que oferecem, bem como a riqueza e a força que seu modelo de negócio adquire ao apropriar-se do conteúdo aberto.

Observando que os sistemas comerciais têm todos os recursos fechados e também estão adicionando recursos abertos de forma completamente legal, porque a licença Creative Commons CC-BY permite que eles levem, insiram, modifiquem, integrem, adicionem Identificadores de Dbjetos digitais (DOI), vendam, revendam, entre outras coisas; e frustrados porque as revistas dos grandes monopólios de publicação negam o depósito nos repositórios nacionais e institucionais da versão final do artigo (PDF diagramado) – que é financiado pelas instituições – e, quando permitem o depósito, exigem uma licença não comercial.

Por todas essas razões, é adotada no México, em 15 de dezembro de 2017, a seguinte Declaração Conjunta LATINDEX-REDALYC-CLACSO-IBICT, que recomenda o uso da licença Creative Commons Atribuição-NãoComercialCompartilhaIgual (CC BY-NC -SA, em inglês), para garantir a proteção da produção acadêmica e científica em acesso aberto, e que tem por objetivo criar, compartilhar, manter e preservar o conhecimento da região.

Princípios gerais:

A licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual (CC BY-NC-SA) não permite o uso da obra para fins comerciais e obriga que esta se mantenha nas condições definidas pelo proprietário dos direitos autorais. Ela permite compartilhar, distribuir, baixar e usar o material – por exemplo, uma antologia – para fins acadêmicos, mas não vendê-lo. Se alguém faz um trabalho derivado usando um artigo, não há problema, mas o trabalho deverá ser compartilhado igualmente sob uma
licença CC BY-NC-SA , para que qualquer pessoa possa reutilizar, compilar e assim por diante.

A corrente pode crescer, mas assim se está impedindo que alguém lucre com isso em qualquer parte do circuito de comunicação da ciência. Recomendamos a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual CC BY-NC-SA 4.0 International. Conforme menciona Creative Commons, com esta licença “você é livre para compartilhar-copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato”. “Se você […] transformar ou criar novo material a partir dessa obra, você poderá distribuir sua contribuição, desde que use a mesma licença que o trabalho original”. Ou seja, o novo trabalho deve ter a mesma licença: CC BY-NC-SA AtribuiçãoNãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 International. Isso evita que os conteúdos sejam usados para fins comerciais e assim se exige que o usuário os ponha nas mesmas condições, isto é, em acesso aberto e não comercial.

Tudo isso é permitido pela licença CC BY-NC-SA ; a única ação que se impede é que alguém possa comercializar uma obra. Pretende-se evitar a comercialização do texto que os editores estão disponibilizando sem custo e financiado com recursos públicos, então deve-se usar uma licença CC BY-NC-SA.

Recomendações específicas:

Se alguém quiser usar um texto científico em acesso aberto com esta licença, nada o impede, pode-se fazê-lo, basta citar, compartilhar igualmente e não comercializar.

A ciência funcionou ao longo do tempo usando os textos e ideias de outros cientistas, cujo reflexo são as referências citadas, porque o conhecimento é uma construção social em benefício da humanidade; “Trabalhamos sobre ombros de gigantes”, disse Newton, antes que as declarações dos “três B” fossem feitas e as licenças CC fossem implementadas.

Em resumo, não há nada que impeça o uso legítimo com a licença CC BY-NC-SA para o trabalho científico e acadêmico. Apenas se impede a comercialização e exige-se igual compartilhamento do texto, para que, uma vez compartilhado, não possa ser comercializado. A citação e a referência, inatas à ciência, não implicam trabalho derivado. É e continuará sendo um uso legítimo e indispensável para a geração de conhecimento.

Com base no exposto acima, e com base nestes princípios, sugerimos que as revistas adotem a licença CC BY-NC-SA e buscaremos que outros atores da América Latina e do mundo compartilhem e difundam esta visão.

Sugerimos a adoção desta licença ao se publicarem cursos, workshops, conferências, vídeo conferências e em qualquer tipo de comunicação ou documento acadêmico, para lhe dar máxima difusão e fazer o maior esforço para que os editores compreendam suas características e a assumam na prática. Sem dúvida, com esta declaração contribuímos para moldar, manter e proteger nosso ecossistema de acesso aberto na América Latina: LATINDEX-REDALYC-CLACSO-IBICT.

== REFERÊNCIA ==

DECLARAÇÃO do México em Favor do Ecossistema Latino-Americano de Acesso Aberto Não Comercial. Cidade do México, 2017. Disponível em: < http://www.accesoabiertoalyc.org/declaracion-mexico-pt/ > Acesso em: 18 jan. 2018. 

 

26. PATENTES

Relatório revela atividades de Escritórios de Patentes no mundo

Link: http://www.sibi.usp.br/?p=17649


Relatório da World Intellectual Property Organization (WIPO) 2017 – Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) apresenta um retrato das atividades de patenteamento que moldaram o sistema global de Propriedade Intelectual (Intellectual Property) em 2016. 
 
Exibe também novas estatísticas sobre certas dimensões do desempenho operacional dos escritórios de patentes, incluindo o tamanho da força de trabalho (examinadores), tempo de pendência de pedido e exame de patente. Confira abaixo alguns desses resultados, a partir da tradução livre de trechos do Relatório.

O número de patentes concedidas em todo o mundo aumentou rapidamente nos últimos anos. Em 2016, cerca de 1,35 milhões de patentes foram concedidas, 8,9% a mais que em 2015. Só a Ásia recebeu mais de dois milhões de pedidos em um único ano.


Ranking mundial 2016/2017 – Dados selecionados – Fonte: WIPO 2017.

Como em anos anteriores, a China permaneceu como o país líder no crescimento global em depósitos. Partindo de altos níveis, os pedidos de patentes na China aumentaram 21,5%, assim como a atividade de arquivamento de marcas registradas (+ 30,8%) e desenhos industriais (+ 14,3%). Os Estados Unidos também exibiram aumento na atividade de depósito de patentes, marcas registradas e desenhos industriais, que cresceram 2,7%, 5,5% e 12,1%, respectivamente.

Outras notáveis tendências incluem grandes aumentos na atividade de registro de marcas no Japão (+ 30,8%), na Federação Russa (+ 14,8%) e Índia (+ 8,3%), e crescimento rápido em desenho industrial na Federação Russa (+ 9,4%) e no Escritório da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO; + 6,5%). Pela primeira vez, no entanto, a República da Coreia viu declínios na atividade de depósito para todos os três direitos de propriedade intelectual (IP) – patentes (-2,3%), marcas registradas (-1,7%) e desenhos industriais (-4,6%).
 

  • Quanto tempo leva em média para uma Patente ser aprovada?  
     


WIPO, 2017.

Relatório mostra que o tempo médio de pendência para a primeira ação no Escritório de Patentes foi mais curto nos escritórios da Nova Zelândia (1,3 meses), México (3) e República Islâmica do Irã (4). Em contraste, o tempo de pendência da patente foi maior no Brasil (84 meses) e na Índia (72 meses). Em alguns casos, é possível solicitar exame prioritário de pedido de patente (INPI).

  • Quantos pedidos de patentes são abandonados, rejeitados ou concedidos?

Entre os 20 escritórios selecionados em 2016, Tailândia (10%), Brasil (19%) e Índia (28%) tiveram baixas proporções de patentes concedidas para pedidos, principalmente devido a altas proporções de pedidos retirados ou abandonados.



WIPO, 2017

Pedidos rejeitados foram mais elevados nos Estados Unidos (52%), na Arábia Saudita (49%) e na República da Coréia (38%). Alguns escritórios como no Canadá e Austrália raramente rejeitam pedidos e em muitos escritórios, caso um examinador não conceda uma patente para um pedido, é possível que os candidatos modifiquem esse pedido e continuem com o processo de exame.

As concessões aumentaram em sete dos oito escritórios apresentados entre 2010-12 e 2014-16. No Japão, o índice de concessão aumentou de 59% para 71% (12 pontos percentuais) e no Canadá aumentou 9% pontos. O Brasil viu um aumento de 5.6 pontos percentuais. Austrália e os EUA tiveram um aumento de cerca de 4 pontos percentuais, enquanto que na Alemanha e Rússia o aumento foi apenas 1,7 e 1,2 pontos percentuais, respectivamente. A República da Coreia foi o único escritório onde o índice de concessões diminuiu 1,9 pontos percentuais de 65% em 2010-12 para 63,1% em 2014-16.
 

  • Atividades dos escritórios de patente



Dados selecionados. Fonte: WIPO, 2017.

No Brasil, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é responsável pelas atividades de aperfeiçoamento, disseminação e gestão do sistema brasileiro de concessão e garantia de direitos de propriedade intelectual para a indústria. Entre os serviços do INPI, estão os registros de marcas, desenhos industriais, as concessões de patentes e as averbações de contratos de franquia e das distintas modalidades de transferência de tecnologia. O Guia Básico de Patentes orienta o solicitante no processo e o fluxo processual pode ser consultado.

O escritório de patentes brasileiro conta com 201 examinadores e processou em 2016 um total de 22.401 pedidos, dos quais 4.228 foram concedidos, 2.371 rejeitados, 15.442 retirados ou abandonados. No mesmo período, o escritório de patentes do Japão, que conta com 1.702 examinadores processou 254.678 pedidos, dos quais 191.032 foram concedidos, 58.638 rejeitados, 5.008 foram retirados ou abandonados, com tempo de pendência de 9,5 meses. Nos Estados Unidos, 8.279 examinadores examinaram 932.786 pedidos em 2016, sendo 303.049 concedidos, 484.479 rejeitados, 145.258 retirados ou abandonados, com tempo de pendência estimado de 15,9 meses.

Conclusões
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A carga de trabalho dos escritórios de patentes, conforme medido pelo número de pedidos de patentes recebidos, aumentou ao longo do tempo, mas também melhorou a capacidade de processar os pedidos.

Os dados disponíveis mostram que não houve um aumento significativo na relação entre pedidos e examinadores. Na verdade, para vários escritórios, o crescimento no número de examinadores superou o aumento das aplicações. Os dados operacionais sobre os escritórios de patentes podem contribuir para a tomada de decisão baseada em evidências. No entanto, procedimentos variam nos escritórios e a comparação só pode ser feita entre escritórios com procedimentos similares ou, de preferência, para um determinado escritório ao longo do tempo. A seguir são apresentados os procedimentos dos cinco maiores escritórios de patentes do mundo.


Procedimentos adotados pelos cinco maiores escritórios de patentes. Fonte: WIPO, 2017.

A OMPI continuará a recolher estes dados para permitir melhor monitoramento das tendências ao longo do tempo e ampliará o alcance de indicadores estatísticos sobre dimensões operacionais. A OMPI agradece a todos os escritórios que compartilharam seus dados. Encorajamos os escritórios incapazes de compartilhar esses dados no momento para fazer esforços para compartilhá-los no futuro.
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== Referências ==
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INPI. Instituto Nacional de Propriedade Intelectual. Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: < http://www.inpi.gov.br > Acesso em: 18 dez. 2017.

WIPO. World Intellectual Property Indicators 2017. Genebra: WIPO, 2017. Disponível em: <http://www.wipo.int/edocs/pubdocs/en/wipo_pub_941_2017.pdf> Acesso em: 18 dez. 2017.

27. 6 GRUPOS EDITORIAIS CONTROLAM AS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS

https://milenar.org/2016/02/16/seis-editoras-controlam-as-publicacoes-cientificas-mundiais/
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Um grupo de seis editoras dominam o mercado de publicações científicas desde os anos de 1970. As pesquisa acadêmicas estão cada vez mais submetidas aos interesses das editoras, que tendem a agradar as grandes indústrias.

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Montreal (Canadá), intitulado “O Oligopólio das publicações acadêmicasna era digital” (The Oligopoly of Academic Publishers in the Digital Era) revela que as seis maiores editoras de pesquisa do mundo (ACS, Reed-Elsevier, Springer, Wiley-Blackwell, Taylor & Francis, e Sage) tomaram o controle do artigos acadêmicos publicados em todo o mundo desde os anos 1970 e que pequenas editoras, foram absorvidas pelo “oligopólio de publicação.

Os pesquisadores analisaram todos os artigos científicos indexados na Web publicados entre 1973 e 2013, o perfil e a história das fusões e aquisições de editoras. “Olhando mais de perto as várias disciplinas pesquisadas , descobrimos que algumas delas perderam o controle das grandes editoras”, diz Vincent Larivière, principal autor da pesquisa.

Assim, as áreas mais controladas por esta oligarquia acadêmica estão relacionadas à química, psicologia e ciências sociais, enquanto as pesquisas nas áreas biomédicas, físicas e ciências humanas estão sob menor influência das grandes editoras.

De acordo com o estudo, isso sugere que algumas áreas tornaram-se mais atrativas, já que foram mais absorvidas do que outras pela publicação corporativa. Grupos acadêmicos de pesquisa estão cada vez mais submetidos aos interesses das editoras, que tendem a agradar as grandes indústrias como de produtos farmacêuticos e vacinas.

No que diz respeito as publicações, não há uma diferença clara no alcance de um artigo publicado em uma revista das seis grandes editoras, e o número de citações do mesmo. O estudo mostra que não há aumento claro em termos de citações após a mudança uma pequena editora para uma grande editora, ou seja, a aquisição de uma revista por alguma grande editora não aumenta sua visibilidade.

Para Larivière “As editoras desempenharam um papel vital na disseminação do conhecimento científico na “era do papel impresso”, porém, é questionável se eles ainda são necessários na era digital de hoje”.

A pesquisa destaca ainda que a comunidade científica começou a protestar contra as práticas agressivas de grandes editoras, citando como exemplo a campanha “O custo do conhecimento”, iniciado em 2012, que incentiva os pesquisadores a boicotar Elsevier, deixando de participar de como autores, editores e revisores de suas revistas. Esta ação, mais tarde conhecida como a “Primavera acadêmica”, também se juntou universidades de renome mundial.

“Enquanto publicação em revistas de alto fator de impacto for um requisito para os pesquisadores obterem cargos, financiamentos para pesquisas e reconhecimento de seus pares, as grandes editoras comerciais manterão o seu domínio no sistema de publicação acadêmica”, diz Larivière.

28. 1Findr

1science anunció hoy la disponibilidad general de su innovadora plataforma de análisis y descubrimiento 1findr. Desde el primer momento, 1findr ha tenido como objetivo incluir todos los artículos publicados en revistas revisadas por pares, en todos los campos de investigación, en todos los idiomas y desde todos los niveles.

90 millones de artículos que se pueden ver en las ediciones gratuitas e institucionales de 1findr 

 

Acceso a la plataforma 1findr: http://www.1findr.com

Web de 1findr: http://www.1science.com/1findr

Nota de prensa: http://www.1science.com/1findr-public-launch


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